terça-feira, 14 de dezembro de 2010

...Assim, quando estamos fracos tudo o que precisamos fazer é aguardar um pouco. Volta a primavera, as neves do inverno derretem e tornam a nos encher de nova energia.

Eu te amo como um rio que começa solitário e fraco em uma montanha, aos poucos vai crescendo e se unindo a outros rios que se aproximam até que, a partir de determinado momento, pode contornar qualquer obstáculo para chegar onde deseja.
 
Então, eu recebo seu amor e lhe entrego meu amor. Não o amor de um homem por uma mulher, não o amor de um pai por uma filha, não o amor de Deus por suas criaturas. Mas um amor sem nome, sem explicação, como um rio não consegue explicar seu percurso, apenas segue adiante. Um amor que não pede e que não dá nada em troca, apenas se manifesta. Eu nunca serei seu, você nunca será minha, mas mesmo assim posso dizer: eu te amo, eu te amo, eu te amo.

Paulo Coelho - trecho de O Aleph

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